"Onde estão as coisas dos pobres?" Museus e a pedagogia transformadora de Paulo Freire


Em 2010 tomei posse como técnica em Assuntos Educacionais no Museu Regional de São João del-Rei, instituição vinculada ao Instituto Brasileiro de Museus/MinC. Desde então tenho coordenado os trabalhos do setor educativo do museu que a partir de 2011 ganhou uma vaga para estagiário. A instituição tem investido na formação de público e recebe durante todo o ano grupos escolares os quais se constituem como o público de maior expressão. Minha atuação demandou a busca de conhecimentos na área de educação em museus e o estabelecimento de diretrizes e métodos que auxiliassem as práticas nas ações educativas. Foi a partir dessa necessidade que surgiu a ideia dessa pesquisa.
 Entendo a visita mediada ao museu como uma oportunidade de troca de experiências e conhecimentos através de diálogos entre os visitantes e o educador, mas também entre os próprios visitantes.  É interessante notar como cada pessoa reage aos objetos a partir da própria bagagem cultural. A leitura da narrativa museal é particular e é feita através de observações, reflexões e conexões entre o objeto e aspectos da própria vida. É isto que dá significado ao acervo e, consequentemente, vida ao museu. Por isso é importante o papel do educador, pois ele é a ponte, ou seja, é ele quem faz a ligação entre a narrativa museal e o visitante chamando atenção para aspectos que talvez o visitante não perceba ou que talvez não estejam explícitos na narrativa; e os motivos pelos quais eles não se encontram lá. Dessa forma ajudando-os a construir o próprio conhecimento, através de uma visão crítica do contexto histórico, buscando relação do passado com o presente e o futuro.
Sempre procurei instigar no visitante a curiosidade e o interesse para que ele próprio construísse seu conhecimento através da leitura da narrativa museal e contextualização dos objetos; considerando-se também suas próprias experiências e referências pessoais, auxiliado pelas informações que eu pudesse acrescentar. Sendo assim, estava segura de que estava contribuindo para uma visita profícua e instigante até que um dia um dos alunos de uma escola pública de ensino fundamental me dirigiu uma pergunta que me fez refletir não só no processo educacional, mas também e principalmente nos aspectos políticos e sociais que envolvem uma visita ao museu e mais especificamente nos aspectos que envolvem a mediação museal.
A visita se iniciara pelo prédio que abriga o museu. Um casarão do século XIX. Mostrara-lhes que poucas pessoas possuíam condições econômicas para construir um casarão suntuoso como aquele e só alguém abastado o bastante teria condições para fazê-lo. Depois, passáramos pelos meios de transporte, também do mesmo século e anterior: as liteiras e cadeirinha de arruar, respectivamente. Novamente chamara a atenção para o fato de que somente pessoas afortunadas possuíam esses meios de transporte. Em seguida, dirigíramo-nos para o primeiro andar do prédio e fôramos ver o mobiliário. Camas em estilo D. João V, D. Maria I e D. José I. Novamente eu fizera a pergunta: “vocês acham que qualquer pessoa poderia possuir um objeto desses?” E eles concordaram que não. Porém, o aluno que mencionei disse com certa impaciência: “Só os ricos, sempre os ricos. Onde estão as coisas dos pobres”?
Então me dei conta de que o museu possui, em sua maioria, objetos usados pela classe social dominante da época.  E como as pessoas comuns viviam? Como eram suas vidas cotidianas? Seus instrumentos de trabalho? Como eram as camas dos escravos, suas roupas? E o motivo pelo qual esses objetos da classe menos favorecida não são encontrados no museu? A questão levantada pelo visitante suscita uma reflexão maior sobre a educação em museus; a aprendizagem em espaços não formais; visitas mediadas, o papel do educador de museus e técnicas de abordagem que melhor se adequem a esse espaço, além da autorreflexão da minha prática como educadora museal.
Segundo o Estatuto de Museus, as instituições museais têm, além das funções de formação de acervo, pesquisa e preservação, a função de comunicação e educação. Hodiernamente, não se admite mais um museu como lugar de guarda de bens culturais. Deu-se ênfase à sua função social, ou seja, promover através da educação o desenvolvimento social. Quando o museu elabora e estabelece sua exposição ele cria uma narrativa. E desse fato pode-se considerar alguns aspectos importantes.
A narrativa museal não é isenta, ou seja, ela é carregada de nuances e escolhas de seu idealizador. Portanto, nenhum museu ou exposição é imparcial. A forma como foram elaborados ou constituídos vem carregada da visão de mundo dos seus idealizadores. “A musealização - de curta ou de longa duração - é uma construção voluntária, de caráter seletivo e político. Vinculada a um esquema de atribuição de valores: culturais, ideológicos, religiosos, econômicos etc..” (CHAGAS, 1960,p.59). Portanto, resta ao visitante interpretar com consciência crítica para que outros ângulos das questões sejam discutidos e abordados. Diante do exposto compartilho da opinião de David Flemming, (2012 apud ATKINSOM, 2012) quando diz que nenhum museu é imparcial em relação a aspectos políticos.
Para Flemming (2012) é hipocrisia denominar os museus como apolíticos, pois as atividades básicas necessárias ao funcionamento de um museu são carregadas de significado e viés humano: “The myth of apolitical museums is perpetuated by self-serving elite that want the museum to be theirs. The issue isn’t whether it’s right or wrong to be political – the issue is that all museums are, so why do people pretend they are not”.[1] Ele ainda ressalta que o museu “político” tem o dever de representar todos os segmentos da sociedade. No entanto, eu diria que o museu não só deve representar todos os segmentos da sociedade, mas também deve se aproximar de todos os segmentos da sociedade. Ele deve ser um espaço democrático tanto no acesso quanto na abertura para discussões de temas importantes da atualidade. Diante do contexto, o educador desempenha um papel crucial, pois ele pode ressaltar ou chamar a atenção para aspectos, os quais o visitante talvez não perceba. Ele pode cooperar para instigar a visão critica do visitante e mais ainda, pode despertar nele o desejo de pesquisar e aprofundar  o conhecimento.
Poder-se-ia deduzir daí que a educação em museus em face dessa realidade seria ineficiente, ou seja, que nos museus a aprendizagem seria pela metade, pois lá mostraria somente uma parte da realidade histórica. Todavia, entendo que, pelo fato de haver lacunas nas exposições, não significa que o museu seja um instrumento ineficiente de educação. Ele é um instrumento com grandes possibilidades de aprendizagem.  Pois, se o objeto é um pretexto para discussões e reflexões, as lacunas, a falta dele, também o é. É preciso mostrar o caminho da “leitura”. Conforme aponta Chartier:

A citação de Gombrich faz lembrar-me um apontamento quase idêntico de Paul Ricouer que diz que um texto sem leitor é um não texto, quer dizer, só pegadas negras em uma folha em branco. Ricoeur utiliza os conceitos hermenêuticos de atualização ou apropriação em um sentido particular para designar o encontro que dá existência ao texto por meio da leitura. (CHARTIER, 2001, p.89)

No museu acontece algo semelhante: a exposição sem a “leitura” do visitante, ou seja, sem sua contribuição interpretando com sua bagagem cultural é apenas um depósito de objetos. Constatamos, então, que a narrativa museal apresentada é apenas uma versão possível de outras interpretações. Além disso, no processo de sua elaboração seguindo os valores do contexto histórico e pessoal, alguns objetos foram selecionados em detrimento de outros. Portanto, a narrativa é uma versão com objetos presentes e de certa forma de “ausências” que contam uma história. Cabe aos visitantes fazerem sua interpretação. Freire (2005, p.20) falando-nos da importância do ato de ler nos diz que a leitura está intrinsecamente ligada ao contexto, ao mundo. Aliás, para ele “a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele.”
Por isso é importante nesse momento o papel do educador, ao se fazer  consciente de suas responsabilidades e sabedor das implicações da narrativa museal, ele deve ter consciência da importância de sua função, pois ele é o mediador entre o passado e o presente, o exposto e seu contexto histórico, político e social e até mesmo o que não está exposto dentro também do seu contexto histórico, político e social. Ele é o organizador do encontro, pois museu é lugar de encontros, no plural, encontro de gerações, de discussões, de partilhas, de encantamentos. Se não acontecer dessa forma, museu será o espaço vazio, sem graça o que por muito tempo vigorou no senso comum.
E como desempenhar bem o papel do educador de maneira eficiente e interessante? Como instigar no visitante o desejo de conhecer mais? O objeto é o pretexto para discussões e elucidações sobre o cotidiano e a história das pessoas do período bem como relevantes temas atuais que tem conexão com a discussão. É importante discutir a formação do educador de museus e estratégias que ele possa usar para desempenhar com eficiência o papel de elo entre os objetos e o visitante. Nossa discussão aqui compreende a mediação em museus de historia e arte. Como dissemos anteriormente a narrativa museal composta de seus objetos históricos ou artísticos é apenas uma versão de muitas outras versões possíveis. Na mediação é o momento de troca de experiências, de relatos e discussões. E dessa forma que utilizamos os objetos como pretexto com o objetivo maior do conhecimento do mundo e de nós mesmos. Como fazer os visitantes conhecerem, ou melhor, quererem conhecer? Como despertá-los  para um caminho das descobertas,  do gosto pelo conhecimento?
O objetivo desse artigo é discutir algumas idéias e conceitos de Paulo Freire e sua aplicação como metodo na educaçao em museus. Compreendo que o autor propos sua pedagogia como proposta para a alfabetização de adultos, no entanto acredito que muito de sua proposta pode e deve ser utilizada nas mediaçoes de visitas aos museus e centros culturais.
Compreendemos que a educação em museus difere da educação formal, pois sendo uma educação não-formal, possui características próprias. No museu a educação tem caráter mais lúdico e livre, porém isso não significa que a ação educativa não deva ter seriedade e respaldo teórico que embase seu planejamento, execução e avaliação. Para alguns teóricos a educação não-formal é caracterizada apenas por atividades que não ocorrem na instituição escolar.  Todavia, acreditamos que as diferenças sejam ainda maiores, pois os objetivos de ambas também se distanciam. Enquanto na educação formal os conteúdos já estão preestabelecidos e programados inclusive no que diz respeito às avaliações, a educação não-formal é a aprendizagem da fruição e fluição, pois a aprendizagem acontece com prazer e sem programação rígida, acontece de acordo com o interesse dos visitantes. Além disso, visa também a formação integral do indivíduo, proporcionar lhe conhecimentos do mundo que o circunda e de suas relações sociais.
Encontramos em Paulo freire, em sua tese de 1959, intitulada Educação e Atualidade Brasileira, uma ampla análise da educação brasileira e sua relação com o contexto no espaço e no tempo. Seu estudo traz novas ideias que poderão contribuir grandemente para o campo da educação em museus. O grande educador, com sua experiência na educação popular e sua análise da sociedade brasileira, contribuiu enormemente para a construção de novos conceitos. Dentre os quais gostaria de me ater a apenas dois: organicidade e dialogação.
 Para Freire “é necessário ao processo educativo estabelecer relação de organicidade com a contextura da sociedade a que se aplica.”( 1959, p. 10) E que “essa relação de organicidade” implica um conhecimento crítico da realidade para que só assim possa se integrar com ela e não a ela se superpor. Consideramos que esse conceito guarda estreita relação com a ideia de “leitura do mundo”, citado anteriormente. O processo educativo não é um ato isolado e neutro. Ele se insere dentro de um determinado momento e circunstâncias, com determinadas personalidades. Portanto, ele só será integral quando levar em consideração esses fatores. E como podemos aplicar essas ideias nos museus? Ora, a mediação deve ser um momento que propicie essa leitura de mundo, esse conhecimento crítico da realidade. Os objetos da narrativa museológica, assim como suas lacunas são pretextos para se iniciar discussões e debates que façam emergir o conhecimento do mundo e dos indivíduos enquanto seres sociais e políticos.
Para isso é necessário a preparação do educador. Primeiramente ele é que necessita  reconhecer seu papel, sua responsabilidade no processo de aprendizagem que ali deve ocorrer. E não se deixar levar pela ideia ingênua de que os processos de aprendizagem que ali ocorrem são neutros e isentos de qualquer relação com a vida, o mundo e o contexto social.
            Os dois conceitos guardam estreita relação entre si. Um completa o outro e fazem parte de um mesmo processo. É a partir da constatação de que tudo se relaciona, da consciência de que o individuo existe em um determinado espaço e tempo, é que ele adquire a consciência critica e passa, através do dialogo, à participação e à responsabilidade social e política.
O diálogo para Freire não se restringe apenas à palavração. Ele o propõe  como forma de participação e responsabilidade. Segundo ele, a educação não deveria ser para a população, mas com a população. Sendo assim, o povo deveria ser ouvido e as propostas negociadas. O conteúdo programático, então, seria significativo, pois teria relaçao com a sua realidade. Seriam temas pelos quais ele teria preocupações, interesses ou necessidade. Dessa forma estaria se desenvolvendo nele a responsabilidade social e a consciência critica.
Mas de que modo essa proposta pode ser aplicada em museus sendo que a educação em museus tem caráter diferente da educação formal ?
Nós dissemos anteriormente que a narrativa museal tem amplas possibilidades de interpretação. Cabe ao educador de museus o papel de mediador consciente de suas responsabilidades, através de diálogos, respeitando a bagagem cultural do visitante, propor debates e discussões que produzam conhecimento não somente do que está explícito na narrativa museal, mas fazendo relações com o contexto social da época e com o atual.
Alem disso, museus devem ser espaço público de debates, encontros do igual e do diferente, encontros de gerações, de famílias, de pais e crianças, de busca de conhecimentos e soluções de nossos problemas, com diálogo e participação, só assim propiciaremos valores importantes na atualidade como tolerância, respeito, ética e valorização humana. Só assim também “encantaremos” os visitantes, não no sentido de Guimarães Rosa, mas no sentido de que o museu deve tocar a alma de quem se adentre. As instituições, dessa forma, estarão contribuindo para a construção de uma sociedade melhor e cumprindo sua missão educativa.
Em outra obra importante Educação como Prática da Liberdade, Paulo Freire faz uma exposição de suas experiências e método na alfabetização de adultos. O livro foi publicado durante seu exílio no Chile, em 1967, mas as experiências aconteceram antes de 1964, primeiramente  em Anjicos, no Maranhao e mais tarde em outras cidades do Brasil. Seu projeto estava ligado ao plano desenvolvimentista do presidente João Goulart e em 1964, antes do golpe militar, havia a intenção de implantação de 20.000 círculos de leitura pelo país, com o envolvimento dos movimentos sociais e universidades.
Nesse ensaio  ele enfatiza sua total aversão a qualquer hipótese de uma alfabetização puramente mecânica. Longe da utização de cartilhas com palavras tatalmente desconectadas da realidade local, ele propôs a ação educativa cuja finalidade, além da escrita e da leitura, era que o homem brasileiro desenvolvesse a consciência crítica em relação à sua realidade, tornando-se apto a promover a sua transformação. “ Pensávamos numa alfabetização que fosse em si um ato de criação, capaz de desencadear outros atos criadores.”( FREIRE, 2014,P. 104).
Freire considerou que somente conseguiria atingir seus objetivos com  um método específico, ou seja, “somente um método ativo, dialogal, participante.”( 2014,p.107). Ele   Promovia debates em grupo a partir de situações desafiadoras e existenciais, isto é, situações de vida, comum aos participantes, porém estratégicas, no sentido de que, pelo diálogo elas os levariam a compreender não só a sua realidade dentro daquele tema, mas também fazer relações com uma realidade mais ampla. Assim, o debate promovia a “decodificação” das situações, que por sua vez, os levava à compreensão e crítica da própria existência.
Sobre essa estratégia de seu método de alfabetização considero essencial apontar dois aspectos, os quais guardam uma profunda relação com a educação museal.
O primeiro ponto é que para apresentar essas situações existências a que nos referimos anteriormente, Paulo Freire, pediu a um artista que as pintasse. Dessa forma o objeto servia como recurso didático para o diálogo. A partir dessas pinturas o debate era incentivado para se chegar ao que ele chamava de decodificação, quer dizer, a obra de arte era pretexto para discutir-se temas que despertassem nos participantes a consciência critica.
Outro aspecto que é importante frisar é  o conteúdo programático. Para ele  o primeiro conceito a ser trabalhado com os participantes  deveria ser  o conceito antropológico de cultura. “A cultura como o acrescentamento que o homem faz ao mundo que não fez. A cultura como o resultado de seu trabalho. Do seu esforço criador e recriador.”( Freire,1967,p.108) É a valorização do homem do povo e sua cultura, seu modo de viver e transformar a natureza pelo trabalho. Essa visão sobre a cultura é importante porque a pessoa passa a se enxergar como produtor de cultura, orgulhoso de sua identidade e ao mesmo tempo reconhece e valoriza outras culturas.
Nos museus, acontece da mesma forma. É a partir dos objetos da narrativa museal que devemos buscar o diálogo e a sua decodificação, deixar que os visitantes nos falem da relação que aquele objeto tem com a sua realidade, seu mundo; ouvir a leitura que ele faz. Nunca nos esquecendo de informações que possamos acrescentar para que o tema seja explorado em todas as suas nuances e perspectivas. Nesse momento, paralelamente, pode ser introduzido o conceito de cultura conforme o entende Paulo Freire. Para que as perspectivas sejam ampliadas, pois percepemos que, ainda hoje, muitos convivem com um conceito equivocado de cultura, não valorizando a cultura popular e imaginando que cultura é somente o que é produzido nas artes. Os museus tem grandes responsabilidade na desconstrução dessas representaçoes. Uma de suas funções é exatamente a valorização da cultura popular em todas as suas expressões. É abrir espaços para aqueles que sempre foram excluídos.
Por tudo isso  consideramos que Paulo Freire tem muito a contribuir no campo da educação em museus. Aqui apresentamos apenas algumas idéias e alguns conceitos dentro de sua grande obra. Muito mais ainda pode ser acrescentado. Ele abriu os horizontes e suas ideias pedagogicas podem ser aplicadas e terem execelentes resultados no campo da educação em museus.  Não somente por essas ideias aqui apresentadas, mas por sua pedagogia transformadora e libertadora, aquela que esclarece, informa e forma o homem critico, apto  a transformar a sua realidade. Pois, segundo ele mesmo, nunca podemos nos esquecer que todo ato educativo é político e todo ato político é educativo.









REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ATKINSOM, Rebecca. The Mith of the Apolitical Museum. Museums Journal: blog. Disponível em: <www.museumassociation.org/museums-jornal-blog/17102012-political-museum-liverpool> Acesso em 08 ago 2014;
 CHAGAS, Mário. Museália. Rio de Janeiro: JC Editora, 1996;
 CHARTIER, Roger. Os espaços da História do Livro. In: CHARTIER, Roger. Cultura Escrita, Literatura e História: Conversas de Roger Chartier com Carlos Aguirre Anaya, Jesús Anaya Roseque, Daniel Goldin e Antonio Saborit. Porto Alegre: ARTMED Editora, 2001. p.57-81;
FALCÃO, Andrea(org.). Museu e Escola: educação formal e não-formal.
 FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2005;
 FREIRE, Paulo. Educação e Atualidade Brasileira:Tese de Concurso para a Cadeira de História e Filosofia da Educaçao na Escola de Belas-Artes de Pernambuco.São Paulo:Cortez,2001;
 GHIRALDELLI Jr., Paulo. Dossiê Platão. São Paulo: Universo dos Livros, 2011;
 INSTITUTO Brasileiro de Museus/Minc. Documento Preliminar do Programa Nacional de Educação Museal. Disponível em: <http://pnem.museus.gov.br/wp-content/uploads/2014/07/DOCUMENTO.pdf>. Acesso em 11 ago. 2014;
 SCHMIDT, Laurel. Classroom Confidential- The 12 secrets of great Teachers. Portsmouth: Danny Miller Editor, 2004;
 SHUH, Jonh Hennigar. Teaching Yourself to Teach with Objects. Journal of Education. Volume 7, No. 4, 1992, p.8-15;
STUART, Denise C. Museus: emoção e aprendizagem. Disponível em: <www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/museus-emoçao-e-aprendizagem>. Acesso em 09 jan. 2014.








[1]Em seu próprio interesse, o  mito de museus apolíticos é perpetuado pela elite cujo objetivo é que o museu seja deles. A questão não é se é certo ou errado ser político – a questão é que todos os museus são políticos, no entanto algumas pessoas fingem que não são. (FLEMMING, 2012. Tradução nossa).

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